São Paulo, sábado, 10 de dezembro de 1994
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Família pode pedir indenização

DA FOLHA VALE E DA FOLHA SUDESTE

A família do pedreiro João Paulo Moreira, 30, morto na última quinta-feira após ser atacado pelo golfinho Tião, em Caraguatatuba, estuda a possibilidade de recorrer à Justiça para pedir indenização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou da prefeitura.
"É importante preservar a natureza, mas uma vida humana vale muito mais. O Ibama não deveria permitir que o golfinho ficasse na beira da praia", disse Sônia Maria Moreira Francisco, irmã de João.
Sônia disse que a família também vai tentar conseguir uma pensão da Previdência Social para a mulher de Moreira, Roseli.
João tinha três filhos (Priscila, 11, David, 9, e Paloma, de um ano e meio) e não tinha registro de trabalho.
Edilson Moreira, 20, irmão de João, disse duvidar que João tenha tocado no golfinho.
Segundo ele, testemunhas contaram que soldados do Corpo de Bombeiros viram o ataque e gritaram para que Moreira ficasse parado.
"Ele ficou apavorado e começou a nadar. Isso teria provocado o segundo ataque do golfinho.

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