São Paulo, sábado, 10 de dezembro de 1994 |
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Material escolar sobe 50% em 95
MÁRCIA DE CHIARA
É que há fornecedores que já estão apresentando as novas listas de preços reajustados de acordo com os aumentos de custos. Em novembro, a Papelaria Andreotti, por exemplo, fez uma cotação no atacado e constatou que o caderno universitário espiral de dez matérias estava custando 47,2% mais do que em fevereiro, descontada a inflação. Segundo a mesma lista, os preços da borracha e da régua plástica subiram 33,4% e 28,9%, respectivamente, no período. Edgar Graziano Alba, gerente de compras da empresa, com oito lojas no Estado de São Paulo, diz que, só nos dois últimos meses, os preços dos fornecedores de artigos de papel subiram de 6% a 10%. "Na quarta-feira, por exemplo, recebemos uma nova lista de preços de pastas plásticas reajustada em 10%", conta o gerente. A Lojas Americanas, que desde agosto negocia com as indústrias, confirma o aumento de preços. Luiz Elisio de Melo, superintendente de compras, diz que no retorno às aulas em 1995, os cadernos vão custar 10% mais em relação a igual período de 1994. Em muitos casos, o aumento de preços não bateu no consumidor por causa da escassez de produto. "Temos só dez dias de estoque de cadernos, formulários contínuos e bobinas para calculadoras", conta Alba. Normalmente, a sua empresa tem suprimento para um mês. Motivo: há fabricantes que suspenderam as vendas por causa da falta de matéria-prima (papel para imprimir e escrever) ou falta de capacidade de produção. LEIA MAIS sobre material escolar na pág. 2-8 Próximo Texto: União de bancos ; Plano econômico ; Sem barreiras ; Seguindo a corrente ; Fora do páreo ; Dívida alongada ; Acordo firmado ; Recursos externos ; Participação interna ; Novos mercados ; Em incorporação ; Carro popular Índice |
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