São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 1994 |
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Varejo vive nova onda de crescimento e investimentos
MARISTELA MAFEI
Juntos, Wal-Mart, Pão de Açúcar, Carrefour e Casas Sendas se preparam para inaugurar 15 grandes centros de compra no país no biênio 95/96. Doze deles estarão localizados no eixo Rio de Janeiro-São Paulo. A perspectiva é a de abocanhar a maior parcela possível do crescimento real de 30% que o comércio varejista projeta para os próximos dois anos. A autonomia na administração e a distribuição de parte do lucro para os empregados, utilizadas pela Wal-Mart em todo o mundo, também já mexe com os padrões brasileiros. O grupo Pão-de-Açúcar acelera estudos para abrir participação acionária a seus executivos e emitir ações em Bolsas de Valores, tornando-se uma Sociedade Anônima a partir do final de 96. Ainda não foi definido se a Wal-Mart irá inaugurar lojas juntos com as Lojas Americanas, dentro de um mesmo empreendimento, ou não. Até o momento as Americanas contam com cerca de 40 pedidos em carteira de shopping centers que querem a marca em seus negócios. Os sócios majoritários das Americanas –que também são acionistas principais do Banco Garantia, do GP Investimentos (dono da rede Unimar), da Brahma e da Artex, tendem a utilizar esse potencial em benefício da Wal-Mart, à qual também se associaram no Brasil. Na estrutura da Wal-Mart brasileira, abaixo de Arthur Emannuel existem três executivos: Marcelo de Castro Fernandes, recrutado junto ao Makro; Leila Lória, ex-diretora-executiva da Mesbla, e David Uba, que veio dos quadros das Lojas Americanas. Fernandes cuidará das operações do Sam's Club; Leila Lória das lojas Super-Center e David Uba coordenará a diretoria financeira de ambas. Texto Anterior: O culpado é inocente Próximo Texto: Dólar deve se manter estável no início de 95 Índice |
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