São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994 |
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Estado tomba o estádio do Pacaembu
VICTOR AGOSTINHO
O tombamento não impede a venda, mas proíbe reformas, pinturas e mudanças no Pacaembu sem autorização e análise do Condephaat (órgão estadual que cuida do patrimônio histórico). O prefeito Paulo Maluf disse que só vai se manisfestar depois de receber o comunicado oficial. Segundo o presidente do Condephaat, José Carlos Ribeiro de Almeida, 56, o tombamento está "garantindo o uso coerente do estádio, que é a prática de futebol". Além dos 45 mil m2 do estádio, o Condephaat tombou ainda 30 mil m2 das piscinas, do ginásio poliesportivo, das quadras de tênis e da praça Charles Muller. O Estado tombou também o muro do cemitério do Araçá, nas proximidades do estádio, e o viaduto da avenida General Olímpio da Silveira, sobre a avenida Pacaembu e embaixo do Minhocão. O Pacaembu foi inaugurado em 1940 pelo presidente Getúlio Vargas. É um projeto do escritório de Ramos de Azevedo, arquiteto que desenhou o Teatro Municipal. A prefeitura pretendia arrecadar com a venda do estádio US$ 150 milhões. Corinthians e Federação Paulista de Futebol mostraram interesse em comprar o Pacaembu. Texto Anterior: Racionamento de água não atinge meta em SP Próximo Texto: Debate avalia centro de SP Índice |
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