São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994 |
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Time do Palmeiras cresce nas finais
MARCELO DAMATO
Os números de ambos os times em cada uma das fases do campeonato, levantados pelo Datafolha, atestam essa divergência. Em fundamentos como finalizações e desarmes, o Palmeiras apresentou evolução na terceira e quarta fases do Brasileiro (veja quadro ao lado). O Corinthians mostra, em alguns casos, regressão. Corinthians e Palmeiras tiveram história semelhante neste Brasileiro. Na primeira fase, os dois times chegaram em primeiro lugar em seus grupos (A e D, pela ordem). Na primeiro turno da segunda fase, tornaram a vencer seus grupos e foram os primeiros a garantir vagas para a terceira fase. No segundo turno, ambos mostraram queda de produção. O Palmeiras poupou os titulares em alguns jogos. No Corinthians, a maioria dos titulares e vários reservas tiveram problemas médicos. Os números do Datafolha mostram queda dos times do primeiro para o segundo turno. No Corinthians, os passes errados subiram de 23% para 24%, desarmes completos caíram de 102 para 96 e finalizações certas, de sete para seis. No Palmeiras, os desarmes caíram de 157 para 138, as finalizações, de sete para cinco, e os escanteios a favor, de dez para seis. Nas quartas-de-final, o Palmeiras melhorou em quase todos os fundamentos. Os desarmes subiram para 177, os lançamentos certos dobraram de seis para 12 e os escanteios conquistados passaram de seis a sete. Mas também há pontos fracos. O índice de passes errados passaram de 18% ao longo de todo o campeonato para 27% nas semifinais, aumento de 50%. No Corinthians, os índices oscilam. Na terceira fase, o time errou 18% dos passes e fez 19 finalizações por jogo. Nas semifinais, errou 26% e finalizou 16 vezes. O time perdeu menos bolas nas semifinais (36 contra a média de 46), mas as assistências caíram para três (média de quatro). LEIA MAIS sobre a final do Brasileiro nas págs. 2, 3, 4 e 6 Próximo Texto: Reunião define os juízes das finais Índice |
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