São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 1994
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Aduana lenta do Brasil já preocupa

SÔNIA MOSSRI
DE BUENOS AIRES

O Ministério das Relações Exteriores e a (UIA) União Industrial Argentina temem um colapso no transporte de cargas entre Argentina e Brasil nos primeiros meses de implantação do Mercosul, a partir de 1º de janeiro.
A excessiva burocracia na aduana brasileira, ao contrário da argentina, que já foi desregulamentada, equivale a aumentar em até três vezes o tempo para percorrer a distância de 2.700 quilômetros entre Buenos Aires e São Paulo. Tudo por causa da espera na alfândega brasileira.
Até agora, o Ministério da Economia não conseguiu do governo brasileiro um programa de desregulamentação das aduanas e do transporte de cargas entre os dois países. Essa é uma antiga reivindicação argentina –vem desde o começo das negociações em torno do Mercosul.
O secretário de Integração Econômica do Ministério das Relações Exteriores, Jorge Cambpell, não afasta a possibilidade de problemas no comércio entre os dois países nos primeiros meses de funcionamento do mercado comum.
O presidente do Departamento do Mercosul da UIA, Jorge Gaibisso, lembra que o tempo de espera nas aduanas brasileiras é excessivamente longo, o que acaba encarecendo o transporte entre Brasil e Argentina.(Sônia Mossri)

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