São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 1994
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Ex-presidente manda celebrar missa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, devido ao momento crítico que passa seu irmão Pedro, decidiu evitar tomar atitudes que possam contrariar sua família ou a da cunhada Tereza Collor.
Collor analisa se, consumada a morte de Pedro, deve ir ao velório. Teme ser hostilizado por Tereza. De acordo com amigos do ex-presidente, Collor só comparecerá se receber um indicativo de que não terá problemas.
Ontem pela manhã, foi rezada uma missa na Casa da Dinda em homenagem a Pedro e em agradecimento ao resultado do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), que absolveu o ex-presidente do crime de corrupção passiva.
Desde que Pedro foi hospitalizado em Nova York, Tereza fez chegar a Collor a informação de que gostaria que ele não visitasse o irmão.
Na Casa da Dinda, residência do ex-presidente em Brasília, a informação era de que Collor não havia determinado qualquer providência que indicasse que iria viajar.
Amigos informavam, no entanto, que a viagem não estava descartada. O ex-presidente pretendia viajar para Nova York após o julgamento no STF.

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