São Paulo, sexta-feira, 23 de dezembro de 1994
Índice

Fuvest convoca 26.210 para a 2ª fase

DA REPORTAGEM LOCAL

A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) divulgou ontem lista com 26.210 convocados para a segunda fase do vestibular.
A instituição, que organiza exames para USP e mais quatro escolas associadas, está convocando também 4.385 treineiros –candidatos que não concluíram o segundo grau– inscritos nas carreiras de humanas, exatas e biológicas.
A Folha publica nesta edição apenas a relação de convocados –não a de treineiros.
A relação de convocados foi antecipada pela Fuvest –sairia só no dia 4 de janeiro. "Com a antecipação, divulgamos a lista na data tradicional, pouco antes do Natal", diz José Atílio Vanin, 50, vice-diretor da fundação.
Para este ano, o vestibular da Fuvest foi totalmente reformulado. Na primeira fase, os candidatos resolveram 160 testes em dois domingos de exame –80 por dia.
Na segunda, nem todos os vestibulandos fazem todas as provas –este ano elas são resolvidas de acordo com a carreira escolhida pelo candidato, segundo as tabelas publicadas nas páginas 58 e 59 do manual da Fuvest.
Outra novidade é que o número de questões que o candidato acertou na primeira fase conta na nota final. Até o exame passado, a segunda fase começava do zero.
No dia 8 há exame de português (inclui redação), o único obrigatório para todos. No dia 9, há história ou química. Dia 10, geografia ou biologia. No dia 11, física e, no dia 12, matemática.
Estão na segunda fase 5.116 candidatos com cem ou mais pontos, o que corresponde a aproximadamente 20% do total de convocados.
Estão em jogo neste exame 8.401 vagas nas seguintes instituições: USP, Universidade Federal de São Carlos, Escola Paulista de Medicina, Santa Casa e Fundação Getúlio Vargas.
Treineiros
Entre os treineiros convocados, há 1.540 na carreira de humanas –que pontuaram entre 61 e 119).
Há 1.651 na de biológicas (que ficaram entre 61 e 116 pontos) e 1.194 na de exatas (entre 63 e 134). Entre os treineiros, 104 fizeram cem pontos ou mais.
Os candidatos
A maioria dos candidatos já sabia se havia passado. "Fiz cem pontos. Essa é a primeira felicidade. Na segunda fase eu já não garanto", conta André Cunha, 17, vestibulando de administração.
"Agora a coisa é mais complexa. As mudanças no vestibular foram boas por uma lado. Ficou mais fácil fazer provas com os assuntos que a gente tem mais familiaridade", completa.
Regina Rita Melo, 20, candidata a uma vaga no curso de medicina, não teve a mesma sorte. Fez 89 pontos, a nota de corte é 91.
"Deu raiva, fiquei chateada, é meu segundo ano de cursinho, achei que ia conseguir mas tudo bem", diz.
"Agora vou estudar bastante. É bem melhor ter só matérias da minha área. Se tivesse física já complicaria bastante", afirma Felipe Andrés, 19, que concorre ao curso de ciências biológicas.

LEIA MAIS
sobre vestibular no Cotidiano

Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.