São Paulo, sábado, 24 de dezembro de 1994 |
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Empreiteiro cuidará das obras públicas de S.Paulo
EMANUEL NERI
Covas indicou três outros secretários de seu governo –Miguel Reale Jr. (Administração), Belisário Santos Jr. (Justiça) e Robson Marinho (Casa Civil). Marques da Rosa vai dirigir uma das pastas com maior volume de verbas do Estado: R$ 465,2 milhões no orçamento de 1995. A Método é uma empresa de construção que se destacou por inovações na forma de administrar e melhorar as condições de trabalho. Foi responsável pela reforma do Palácio das Indústrias (atual prefeitura) e o Teatro Municipal. Foi uma das empreiteiras presentes na reunião de partilha de obras do governo estadual ocorrida no ano passado na Apeop (Associação Paulista de Empreiteiros de Obras Públicas), revelada pela Folha. As obras eram da Sabesp, estatal de saneamento básico. Marques Rosa já presidiu a Apeop. Ao anunciá-lo, Covas disse que ele está se "afastando inteligentemente" das obras públicas. "Independentemente disso e ainda que as tivesse hoje (obras públicas), eu o convidaria pela qualificação que possui", disse. A escolha de Reale Jr. para a administração surpreendeu. O PSDB queria vê-lo no Senado, na vaga deixada pelo senador eleito José Serra, escolhido para o Ministério do Planejamento. Nesse caso, o primeiro suplente, Pedro Piva, iria para a Secretaria de Recursos Hídricos. Mas Piva preferiu o Senado (leia reportagem nesta página). Com isso, Covas se sentiu na obrigação de oferecer um cargo a Reale Jr. Texto Anterior: Pressão psicológica Próximo Texto: Senado fica com empresário Índice |
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