São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Brasileiro auxilia aidéticos japoneses
AURELIANO BIANCARELLI
O primeiro objetivo é montar uma central de atendimento para os dekasseguis, brasileiros descendentes de japoneses que trabalham no país. Eles são cerca de 200 mil. Não há dados oficiais, mas Araujo –que esteve no Japão em agosto passado– diz ter conversado com dezenas de portadores e doentes. Para não perder o emprego e o seguro-saúde, eles não se identificam. Os que caem doentes, têm dificuldade para encontrar médicos especialistas e não conseguem se comunicar em japonês ou inglês. "Um dekassegui infectado que conheci viajava semanalmente 400 quilômetros para ser atendido em Tóquio por um infectologista com tradutor", diz Araujo. Ele vai assessorar a criação do primeiro grupo de auto-ajuda de doentes e portadores japoneses. Segundo Araujo, no Japão há cerca de 3.000 doentes de Aids –em São Paulo são mais de 34 mil. "Lá o preservativo é amplamente utilizado como anticoncepcional e o homossexualismo é reprimido."(Aureliano Biancarelli) Texto Anterior: Transmissor é o rato de esgoto Próximo Texto: Teste anti-HTLV será obrigatório em hospitais Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |