São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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Suicida sofre preconceito
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ITAPETININGA A polícia e os hospitais de Itapetininga maltratam o suicida fracassado. "As pessoas que atendem estes pacientes muitas vezes tentam prolongar o sofrimento deles", afirma a psicóloga Regina Maria Soares, 35.Esse comportamento, segundo Regina, se manifesta de diversas formas: desde a demora no atendimento até tratamentos desnecessários e doloridos. Para o psiquiatra José Ciro Barreira, 37, o preconceito contra o suicida é uma forma de defesa. "O suicida mostra o lado da morte que ninguém quer ver e, por isso, ele é agredido", diz Barreira. "A polícia tem um medo e um preconceito muito grande contra estas pessoas", afirma o delegado assistente de Itapetininga, Mauri de Jesus Morais, 41. Texto Anterior: Itapetininga é recordista em suicídios Próximo Texto: Navio-escola leva cursos do Senai ao Amazonas Índice |
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