São Paulo, terça-feira, 27 de dezembro de 1994 |
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Cheque o escape periodicamente
MARCELO TADEU LIA
Acúmulo de água do combustível no silenciador provoca ferrugem, que diminui a vida útil do equipamento O péssimo estado de conservação das ruas e estradas, aliado à corrosão interna da tubulação, diminui a vida útil do sistema de escapamento dos veículos. Uma rápida checagem nas emendas e no estado geral da tubulação pode detectar problemas. Em carros movidos a álcool, a ferrugem muitas vezes é constatada quando o estado geral das peças já é precário. Segundo Harley Ferreira, da Tecão Escapamentos, o escapamento de carros a álcool dura, em média, de seis a oito meses. Nos carros movidos a gasolina a média sobe para um ano. "Tudo vai depender das condições de uso. Mas a tubulação metálica dos carros a álcool sofre maior desgaste, porque este combustível é muito mais corrosivo que a gasolina", analisou Ferreira. O escapamento se divide em três componentes: coletor de escape, peça intermediária e silencioso, que diminui o ruído do motor. Esta última peça apresenta os maiores problemas, tanto de corrosão quanto de furos ou danos causados por buracos. Por estar mais distante do motor, o silencioso é mais atingido pela ferrugem porque concentra a maior parte da água que não se evapora na combustão da gasolina ou do álcool. Não há necessidade de trocar todo o escapamento quando apenas uma das peças apresentar defeito. "Em caso de troca, a instalação de peças originais é sempre aconselhável. Elas duram mais tempo e não enferrujam facilmente", afirmou Ferreira. Catalisador O catalisador, equipamento obrigatório nos carros novos, diminui a emissão de gases poluentes para a atmosfera, mas muitas vezes é retirado pelos motoristas. Além de não produzir nenhuma melhoria no desempenho do carro, a retirada da peça pode desregular completamente o motor. Texto Anterior: Truffi lança antena fixada sob o vidro Próximo Texto: Revise o carro antes de entrar em férias Índice |
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