São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994 |
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Festival de Ruth Escobar volta em maio
ANA FRANCISCA PONZIO
Três produções inauguram o 4.º Festival Internacional de Artes Cênicas de São Paulo: "Waterzooi", mais recente espetáculo da coreógrafa francesa Maguy Marin (no Teatro Municipal); o grupo Dervixos Mevlevi, de Istambul (na quadra de tênis do Pacaembu ou em uma das sedes do Sesc) e o coral da Mount Moriah Baptist Church de Nova York (provavelmente no Mosteiro de São Bento). "A volta do Festival marca minha ruptura definitiva com a vida política", diz Ruth Escobar. A ex-deputada conta, para a realização do Festival deste ano, com o apoio da Prefeitura de São Paulo, que está financiando metade dos custos: US$ 1,5 milhão. "Inicialmente, prevíamos a participação de nove grupos teatrais. Com o crescimento da programação, o orçamento dobrou." Ainda não está definida a programação latino-americana. A nova peça de Daniela Thomas e Bete Coelho –"Pentesiléia", de Kleist–, e "A Falecida", de Gabriel Villela, ambas inéditas, estão nos planos de Ruth Escobar. O diretor polonês Jerzy Grotowsky virá para os workshops e conferências que se realizarão paralelamente, em colaboração com a Academia Experimental de Teatro de Paris. Está garantida a presença do Cricot 2, fundado por Tadeusz Kantor (1915-1990). Outra atração será "Le Cirque Invisible", protagonizado por Victoria Chaplin (segunda filha de Charles Chaplin e Oona O'Neil), seu marido, Jean-Baptiste Thiérrée, e os filhos, James e Aurelia. Texto Anterior: Chantilly; Skate; Pé na tábua; Silver Próximo Texto: Evento comemora seus 20 anos Índice |
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