São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Cartão-fiança ganha espaço

Após um ano de implantação, o cartão-fiança já superou os dez mil usuários e, além de São Paulo, hoje já está implantado nos Estados do Rio de Janeiro, Paraná, Minas e Bahia. Criado para eliminar as dificuldades de encontrar fiador para o aluguel de imóveis, o produto rendeu ao "pool" de seguradoras que o patrocinam o prêmio de marketing do ano passado concedido pela Fenaseg (Federação Nacional de Seguradoras).
Segundo João Alzani Filho, diretor-geral da Vila Velha Seguros (que administra o "pool" formado com a Brasil Seguros, Cosesp, Roma Seguradora, Marítima e Thenix, de Porto Alegre), a modalidade será lançada nas próximas semanas nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Londrina e Maringá (PR). E um convênio com a Federação Nacional do Mercado Imobiliário permitirá que o cartão obtido em São Paulo, por exemplo, dê amparo em qualquer Estado.
O aluguel é limitado a 35% da renda do inquilino, que paga anualmente 65% do valor de um mês de aluguel. Para um aluguel de CR$ 200 mil, o inquilino pagará pelo cartão CR$ 130 mil. Para o obter o cartão, o locatário de imóvel residencial ou comercial deve apresentar CIC, RG, dois últimos comprovantes de renda e certidão negativa de ônus. No momento em que recebe o documento, o inquilino ganha uma lista de todas as imobiliárias que o aceitam. O cartão tem validade de 60 dias, renováveis por mais 60.
O seguro garante ao locador cobertura contra não-pagamento de aluguel e encargos (condomínio, IPTU), danos causados ao imóvel e multas (decorrentes de quebra contratual, por exemplo).
José Roberto Graiche, presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios), que organizou o "pool", o cartão agiliza as operações: "As imobiliárias se livram de checar informações cadastrais e o inquilino escapa do constrangimento de procurar fiadores".

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