São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Jogador foi com 19 anos para seleção

DA REPORTAGEM LOCAL

Oscar Daniel Bezerra Schmidt completa 36 anos na próxima quarta-feira de cinzas, dia 16. Nasceu em Natal (RN) e aos 13 anos se mudou com a família para Brasília, quando trocou a natação pelo basquete por um motivo óbvio: já media 1,90 m. Aos 15 anos foi trazido para São Paulo para atuar no infanto-juvenil do Palmeiras.
Em 1975, Oscar participou da seleção juvenil que disputou o Sul-Americano em Araraquara, com Marcel, com quem formaria uma das maiores duplas do basquete nacional.
Em 1978, foi considerado, ao lado de Marcel, um dos cinco melhores jogadores do Mundial das Filipinas (quando o Brasil conseguiu o bronze com uma cesta de três pontos de Marcel, com o cronômetro zerado, em cima da Itália).
Três anos mais tarde, acabou se transferindo para o basquete italiano, onde ficou por 12 anos e bateu recordes como o de superar a marca dos 10 mil pontos. Mas sua maior façanha, assim como do basquete brasileiro em todos os tempos, aconteceu no dia 3 de agosto de 1987.
Naquele domingo em Indianapolis, Oscar e seus companheiros de seleção entraram em quadra para disputar a final do torneio contra o favorito time da casa. Venceram. Foram os únicos na história a derrotar os EUA dentro de casa. Oscar, o cestinha do torneio com 246 pontos, chorou, como sempre fez nos momentos de maior emoção de sua carreira.
Oscar recusou uma oferta ("ridícula", disse à época) de jogar na NBA, em 1984, pelo New Jersey Nets. Seus ídolos no basquete são (ou foram) Ubiratã, Bob Morse, Larry Bird (para quem pediu um autógrafo antes de enfrentá-lo na Olimpíada de Barcelona em 92) e Michael Jordan.

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