São Paulo, terça-feira, 8 de fevereiro de 1994 |
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Fundação dá US$ 1 milhão por teste médico
FERNANDA GODOY
Ficou estabelecido um prazo de cinco anos (até março de 1999), mas o primeiro indivíduo ou grupo –de qualquer nacionalidade– que satisfizer os critérios do comitê de julgamento leva o prêmio. O teste vencedor terá que ter as seguintes qualidades: alta precisão, eficácia em pacientes assintomáticos e rapidez (resultado pronto em 20 minutos). Além, disso precisa ser barato e de aplicação simples, isto é, não pode requerer equipamentos sofisticados. Segundo Seth Berkley, diretor da área médica da Fundação Rockefeller, estas exigências visam garantir que o teste possa ser aplicado mesmo nas regiões mais pobres de países do Terceiro Mundo. "Estamos falando em lugares sem eletricidade ou água corrente. Testes que precisam ser armazenados em refrigeradores, por exemplo, estão fora de questão", disse. Atualmente existem testes para diagnosticar ambas as doenças, mas eles custam entre US$ 5 e US$ 12, o que os torna proibitivos para países subdesenvolvidos e mesmo para as populações pobres dos EUA. A meta da Fundação Rockefeller é um custo de 25 centavos de dólar por cada teste, em lotes de 100 mil. Também estão sendo consideradas as barreiras culturais ao diagnóstico da gonorréia e da infecção por clamídia –o teste vencedor não poderá incluir exames de órgãos genitais, considerados embaraçosos ou inaceitáveis em algumas culturas. Texto Anterior: PT nega meta de assentar um milhão Próximo Texto: Japonês quer cruzar o gelo do Ártico a pé Índice |
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