São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 1994 |
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Empresário é assassinado a tiros no escritório e há suspeita de vingança
PAULO FERRAZ
Ontem, por volta das 9h30, dois homens bem vestidos chegaram ao escritório do empresário e disseram a sua funcionária, Elza dos Santos, 36, que tinham uma reunião marcada com Elia Neto, que não estava. Eles tinham um envelope e um cartão do empresário. Elza disse à polícia que estava em outra sala quando Elia Neto chegou. Por volta das 9h45, ela ouviu ruídos na sala de recepção e, logo depois, foram disparados cinco tiros. Elza encontrou o empresário baleado no chão. A recepção do escritório de Elia Neto não apresentava sinais de luta. Segundo o advogado do empresário, uma pasta com documentos, uma arma automática e as chaves do BMW, que ficou estacionado na garagem do prédio, teriam desaparecido. Ainda segundo o advogado, o empresário costumava levar uma espécie de bolsa presa à cintura, onde carregava ouro e dinheiro. A bolsa sumiu. O advogado disse que o empresário havia recebido diversas ameaças, principalmente "de um garimpeiro do norte", que teria perdido algumas demandas judiciais para Neto. Texto Anterior: Ataques do peixe são muito raros Próximo Texto: Campanha eleitoral abre desfile na Sapucaí Índice |
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