São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Estilista italiana chega ao Rio para assistir aos desfiles das escolas
MAURICIO STYCER
Em sua terceira visita ao país, Giuliana não alimenta mais esperanças de encontrar inspiração nas ruas do Rio para futuras criações de sua grife. "A moda brasileira é muito vivaz, sexy, aderente. Até um pouco aderente demais. É uma moda que faz sentido aqui no Brasil. Mas não serve para a Europa", disse ontem à Folha. Giuliana vive em Trevino, próximo a Veneza, onde fica a sede da Benetton. Está no Brasil com a filha, Paula Bertagnin, que também trabalha na empresa. As duas são as principais atrações do camarote da Benetton no Sambódromo. "No trabalho da Benetton, o turismo é uma forma de trabalho", disse a estilista, enquanto tomava uma água de coco no calçadão de Copacabana, usando um vestido de estampas floridas da própria Benetton. Giuliana, aliás, afirma usar praticamente só roupas Benetton. "Às vezes, se preciso de um blazer determinado e não temos, recorro a Armani". Com sua visita, Giuliana, 56, espera dar início a um processo de popularização da Benetton no Brasil. A empresa, que tem 170 lojas no país, planeja abrir entre 50 e 60 novos pontos de venda em 94, especialmente no Rio e em São Paulo. "Algumas outras lojas serão reformuladas. Queremos compreender melhor o mercado brasileiro, que acreditamos ter um grande potencial ainda não explorado." Texto Anterior: Campanha eleitoral abre desfile na Sapucaí Próximo Texto: Começa hoje interdição na região do Sambódromo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |