São Paulo, sexta-feira, 18 de fevereiro de 1994 |
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D. Eugênio faz crítica
DAS SUCURSAIS DO RIO E DE BRASÍLIA E DA FOLHA NORDESTE O cardeal-arcebispo do Rio, dom Eugênio Sales, disse ontem que, "sem dúvida, o episódio em que se envolveu o presidente da República e uma modelo causou constrangimento generalizado. Merece reprovação. O fato bem revela o baixo índice moral do Carnaval".O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) disse que o episódio "demonstrou a total falta de experiência do presidente". Logo depois, entre risos, afirmou: "O Itamar não tem competência nem para ir ao Carnaval". O prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PPR), não quis fazer comentários. O conselheiro de imprensa da Embaixada de Portugal, Jaime Raposo, disse que o incidente não compromete a visita do presidente Itamar Franco àquele país em abril, e acha que não vai haver constrangimentos. "Daqui até lá outras coisas terão acontecido, talvez até boas", afirmou Raposo. O conselheiro, que não quis comentar o caso, disse que os diplomatas de seu país em missão no Brasil "preferem acompanhar outro tipo de notícias". O ministro da Justiça, Maurício Corrêa, também considerou encerrado episódio."Ele (Corrêa) já passou por situações piores e tirou de letra", resumiu seu assessor Jair de Faria. Segundo ele, o ministro não teme que as repercussões do episódio camarote prejudiquem seus projetos políticos. Texto Anterior: Palácio e Itamar se calam sobre Carnaval Próximo Texto: Modelo agora faz 'free-lancer' Índice |
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