São Paulo, sexta-feira, 18 de fevereiro de 1994 |
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Policial atira em vendedor que socorria vítima de assalto em SP
DANIEL CASTRO
Segundo a família de Brassaroto, o policial militar fugiu sem prestar socorro. O vendedor foi levado, por amigos e parentes, para o pronto-socorro da Santa Casa. Foi operado e, ontem à tarde, continuava sob observação médica. O Boletim de Ocorrência registrado no 77º DP (Santa Cecília) tenta inocentar o policial. Classifica a ocorrência de "lesão corporal culposa" e descreve que Mazaro "caminhava pelo escuro corredor (do prédio) quando a vítima, portando a espingarda, efetuou mira, a cerca de seis metros". Geraldo Brassaroto, 62, pai do vendedor, nega a versão. "O policial já sabia que o ladrão havia fugido. Ele chegou sem perguntar nada, atirou à queima-roupa e fugiu correndo", disse. A bala varou os intestinos e saiu pelas costas. As testemunhas afirmam que Brassaroto recebeu a espingarda de Inês, a vizinha assaltada. Uma amiga de Inês desceu à rua e encontrou o PM Mazaro, morador de um prédio vizinho, que saía para trabalhar. Mazaro subiu ao primeiro andar do prédio, onde ocorreu o assalto. Segundo a família, Brassaroto estava de costas e ao virar-se, teria recebido o tiro, a cerca de dois metros. Texto Anterior: Georgian diz que foi briga Próximo Texto: Mulher acusada de matar criança é proibida de ver os cinco filhos Índice |
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