São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 1994 |
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Carnaval na BA dá menos prejuízo do que em 93
LUIZ FRANCISCO
Emília Silva disse que no ano passado o déficit da prefeitura foi maior. "O orçamento foi de US$ 4,5 milhões e a arrecadação com a venda das cotas publicitárias somou apenas US$ 370 mil." A prefeitura repassou US$ 840 mil aos 16 trios independentes –que desfilam fora do circuito oficial– para animar o Carnaval na Barra, Ondina e outros bairros. A decoração de rua custou aos cofres municipais US$ 70 mil e o resto foi gasto na organização da festa –construção de arquibancadas e camarotes, publicidade, limpeza, cachê dos músicos e a infra-estrutura do Carnaval. Mesmo com déficit, Emília Silva disse que a prefeitura ficou satisfeita com o resultado do Carnaval. "O número de turistas que participou da festa é 15% superior ao registrado em 93", disse a presidenta da Emtursa. A Bahiatursa estima que 600 mil turistas (10% estrangeiros) participaram do Carnaval em Salvador. Segundo a Associação Bahiana da Indústria Hoteleira, os 22 mil leitos –entre classificados e não-classificados– de Salvador registraram uma taxa de ocupação de 95% durante os dias da festa. As vagas nos hotéis de quatro e cinco estrelas se esgotaram com três meses de antecedência. A Prefeitura de Salvador voltou a cadastrar imóveis para aluguel de temporada durante o período do Carnaval, retomando uma prática interrompida há dez anos. Dos 2,5 mil apartamentos cadastrados, pelo menos 70% foram alugados entre os dias 8 e 18 deste mês. Texto Anterior: Investigação apura se policiais vendem drogas Próximo Texto: Desfile de campeãs terá grupo da Itália Índice |
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