São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 1994
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Empresas contestam

DA REPORTAGEM LOCAL

Empresas constestam
Ronald Rodrigues, diretor de assuntos corporativos da Gessy Lever, nega que seus detergentes não sejam biodegradáveis. Ele prefere não comentar a divulgação pelo Ministério da Saúde dos novos resultados por ainda não ter sido informado oficialmente. "A única coisa que eu posso dizer de modo taxativo é que sem dúvida alguma o detergente brasileiro contém substância ativa biodegradável", diz Rodrigues.
A Deten Química S.A., empresa fabricante do produto biodegradável usado em todos os detergentes brasileiros –o linear alquilbenzeno–, criticou a metodologia usada pelo laboratório Noel Nutels em seus testes. "São muitos detalhes técnicos. Por exemplo, eles extraíram errado o tensoativo, a alcalinidade do meio de bactérias estava errada etc", afirma Fernando Valente, gerente de desenvolvimento da Deten.
José João Armada Locoselli, presidente da Abipla (Associação Brasileira de Produtos de Limpeza), também não sabia dos novos resultados. "Não tenho conhecimento disso, mas não concordo", diz Locoselli. "Temos testes que confirmam a biodegradabilidade", afirma ele. "A empresa que fornece a nós fornece esse produto mundialmente", diz Locoselli.

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