São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994
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Cidade teve várias inovações urbanísticas

DA REDAÇÃO

A partir da década de 70, a cidade de Curitiba começou a sofrer uma série de inovações urbanísticas, que aos poucos foram adotadas em outras metrópoles. A primeira delas foi a introdução dos calçadões para pedestres, que revitalizou as áreas comerciais no antigo centro.
Outra iniciativa pioneira foi a abertura de canaletas exclusivas para os ônibus, que agilizou o transporte coletivo. Ela foi seguida, posteriormente, pela criação do ônibus ligeirinho. O passageiro entra numa das estações tubulares e paga o bilhete antes de embarcar no ônibus. Isso torna os ônibus mais rápidos.
Além disso, como o sistema é integrado, uma pessoa pode tomar vários ônibus pagando apenas uma passagem. O transporte coletivo de Curitiba é utilizado por 75% da população da cidade. Isso reduziu a proporção de carros nas ruas e a poluição ambiental.
A proliferação de áreas verdes em Curitiba possui, além de suas finalidades ambientais, a função de conter as enchentes na cidade. A criação de novos parques em torno dos lagos e rios serviu para regular a vazão da água durante a época das chuvas: quando os rios e lagos sobem, eles alagam trechos dos parques e das ciclovias nas proximidades.
Outra melhoria significativa foi adotada na área de saúde pública. Com o "Programa Médico de Família", a prefeitura promove um atendimento médico primário nas próprias residências. Um clínico geral percorre as casas e vai atendendo as pessoas que tenham alguma enfermidade. A medida permite reduzir as filas nos hospitais públicos.
O trânsito constitui um dos pontos críticos de Curitiba. A cidade apresenta um elevado número de mortes em acidentes. Para reduzi-los, a prefeitura começou a instalar recentemente as chamadas lombadas eletrônicas, que registram a velocidade dos veículos, fotografam os carros que ultrapassaram o limite permitido e emitem uma multa.

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