São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994 |
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Grupo divide decisões e lucros
ADRIANA SALLES GOMES
A maioria das empresas brasileiras está entrando nessa segunda fase. Mas algumas já passaram para a terceira em consequência dos anos em que não distribuíram salários adicionais porque tiveram prejuízo. Os empregados preferiram entender as operações e administrar conjuntamente. Partiram para a chamada gestão participativa. "Adotamos a gestão participativa na Novik e tem funcionado", conta Eduardo Malta Campos, 47, diretor administrativo-financeiro da fabricante de alto-falantes Novik. A série de prejuízos da empresa, iniciada com o Plano Collor, vem se reduzindo com a participação dos funcionários em comitês e reuniões coletivas. Eles já promoveram corte de funcionários (no nível de chefias), detectaram –e solucionaram– desperdícios e falhas no sistema de distribuição, entre outras coisas. Os 500 funcionários dividem entre si 20% do lucro –quando há–, proporcionalmente aos seus salários. No Banco Nacional, a remuneração variável também está levando à gestão participativa. Todas as agências estão implantando este ano um comitê de funcionários que se reunirá mensalmente para definir prioridades, processos de trabalho e avaliar desempenhos. A inspiração é uma agência gaúcha de 20 funcionários que ganhou, em 93, o prêmio de melhor agência da rede. Todos os funcionários, do gerente ao office boy, ganharam um automóvel Gol 0 km. (ASG) Texto Anterior: Empresas criam 'salário de equipe' Próximo Texto: "Roteiro" traz ofertas de todo o país; "Oriente-se" mostra contratação por setor; Salários perdem 9,82% na indústria; Consultores analisam currículos; Seção mostra tendências mundiais Índice |
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