São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Investigação levou 3 meses Os repórteres Fernando Rodrigues e Claudio Julio Tognolli passaram de junho a agosto de 1993 fazendo investigações sobre documentos descobertos em um "bunker" de guerrilheiros em Manágua (capital da Nicarágua). O resultado do trabalho foi a descoberta de uma ligação do sequestro do empresário Abílio Diniz (ocorrido no final de 1989) a uma conexão internacional comandada por grupos extremistas. O "bunker"'havia sido explodido em maio. Na época, o fato não provocou maior repercussão. Uma informação fornecida a Rodrigues por um investigador particular norte-americano deu início à investigação. Rodrigues viajou para Manágua, onde passou duas semanas. No Brasil, Tognolli colhia informações junto a delegados, promotores e juízes que atuaram no caso Diniz. Eram dados que mostravam o contexto político do sequestro, não incluídos no inquérito. Começava a aparecer a ligação dos sequestradores de Diniz com o "bunker". A investigação da Folha foi citada por jornais estrangeiros, como "The Washington Post" e "The Miami Herald". Para Rodrigues, 30, o prêmio "é um incentivo ao trabalho de jornalismo investigativo e funciona como um elogio". "Faz você acreditar mais em si mesmo e no seu trabalho", diz Tognolli, 30. Texto Anterior: Vencedores iniciaram carreiras no jornal Próximo Texto: Turismo pesquisou ofertas Índice |
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