São Paulo, sábado, 5 de março de 1994 |
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Regional faz três turnos de limpeza por dia
SERGIO SÁ LEITÃO
Limpadores da Administração Regional da Sé trabalham para livrar os frequentadores do centro velho dos "rastros" dos cachorros e dos cavalos da Polícia Militar, segundo o administrador da Sé, Victor David. Equipes varrem as ruas e calçadas durante todo o dia, em três turnos. À noite, as praças e ruas de pedestres recebem um banho de água, detergente e perfume. "Eles complementam a nossa ação", avalia o sargento Nogueira, responsável pelos cães usados no policiamento da região central da cidade. David reconhece os problemas causados pelos reforços da Polícia Militar. "Pode ter mesmo o cheiro ruim e a má impressão do cocô nas ruas", afirma. "Mas os limpadores agem rapidamente para resolver isso." O administrador acha que a necessidade de um policiamento ostensivo na região justifica o convívio "eventual" com cocô de cavalos e cachorros. "No fim das contas, a população sai ganhando", afirma David. Ontem, ele viu dois policiais com cachorros na esquina da rua Alvares Penteado com a Boa Vista, no centro. "Não sei se o número de cavalos aumentou, mas a Administração Regional está preparada para colaborar", diz. Nogueira observa o reconhecimento da população à Polícia Militar. "Uma pessoa pediu que um policial com cachorro fizesse a sua escolta de um lado a outro da praça da Sé, porque ele estava com um relógio Rolex de ouro no braço", conta. Para ele, o policiamento ostensivo ajuda a compensar a "patrulha" da Pastoral do Menor, que cuida dos menores carentes que vivem na praça da Sé. "Eles não deixam a gente nem pegar no braço dos trombadinhas da Sé", explica. (SSL) Texto Anterior: Animais da PM deixam centro malcheiroso Próximo Texto: Higienópolis faz campanha para não ser 'cocosópolis' Índice |
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