São Paulo, sábado, 5 de março de 1994 |
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Secretário se diz perplexo
DA REPORTAGEM LOCAL Secretário se diz 'perplexo'O secretário Reynaldo de Barros afirmou que ficou "perplexo" com a decisão do Consema e que não reconhece a competência do órgão para analisar as obras da prefeitura. "Nós já temos o Conselho Municipal do Meio Ambiente para decidir sobre as nossas obras." Segundo o secretário, "é um absurdo fazer um novo Rima –que custa US$ 270 mil– do túnel do Ibirapuera, se o estudo já foi realizado". Barros afirma que não houve mudanças no traçado da obra. Barros diz que a decisão do Consema foi política: "Existe uma meia-dúzia de conselheiros que agem lá dentro politicamente", disse, se recusando a citar nomes. Esta é a segunda vez que o Consema embarga uma obra da prefeitura. Em dezembro, ele determinou a paralisação das obras do sistema de ventilação do túnel sob o rio Pinheiros. A prefeitura não acatou o embargo, mas alterou o projeto, conforme solicitação do órgão. A extensão da Faria Lima e o túnel sob o Ibirapuera têm custo estimado em US$ 150 milhões cada uma. Texto Anterior: Maluf acelera desapropriação nos bairros Próximo Texto: Polícia prende suspeitos de matar economista para roubar relógio Índice |
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