São Paulo, domingo, 6 de março de 1994 |
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Veja como vai ser a nova perua Parati
RICARDO CARVALHO COUTO
Os dois veículos são praticamente idênticos até a coluna central. Ambos têm frente semelhante ao Golf alemão –importado desde fevereiro pela Volkswagen–, projeto do qual derivam, mas trazem detalhes exclusivos. As linhas dos modelos quebram a rigidez do desenho quase retilíneo do carro alemão. Os vincos laterais são arredondados; as colunas traseiras mais estreitas e a tampa do porta-malas é ovalada; os batentes das portas são salientes na versão brasileira e os piscas invadem os pára-lamas dianteiros. Os novos Gol e Parati trazem injeção eletrônica de combustível e são construídos sobre a mesma plataforma: 7 cm mais longa entre eixos e 4 cm mais comprida (entre pára-choques), no caso do sedã. Eixo traseiro e tanque foram deslocados e o teto elevado em 10 cm para ampliar o espaço atrás. Os bancos vão ter um sistema especial de basculamento na frente para facilitar o acesso. Motor e câmbio –longitudinais– são os mesmos da atual linha BX. Só que o propulsor sofreu uma leve inclinação para permitir ângulo mais acentuado (em cunha) no capô. O estepe passa para debaixo do assoalho tanto no Gol como na Parati, aumentando o bagageiro. Pelas fotografias inéditas feitas por Veículos, dá para notar alguns detalhes particulares de cada modelo. A Parati de testes tinha aros iguais aos do Gol 1.000 atual. Em cima da capota levava um rack, semelhante ao da perua Golf alemã. As maçanetas, ao contrário do novo Gol, são embutidas. A foto do Gol revela as linhas curvas do capô e da capota. Portas, painel –com desenho arredondado e quadro de instrumentos em forma circular– e acabamento são comuns aos dois modelos. A lanterna traseira do Gol, de três elementos, fica em posição mais elevada que a da Parati, que –como na perua Golf– deve ser fixada acima da linha do pára-choque. Próximo Texto: Novo Gol vem em julho Índice |
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