São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994
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Planalto é mais difícil, diz Simon

CARLOS ALBERTO DE SOUZA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Na hipótese de Antônio Britto desistir de ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul, o PMDB gaúcho teria que fazer uma nova pré-convenção ou homologar um novo nome na sua convenção marcada para maio. Britto, indicado candidato ao governo na pré-convenção de ontem, descarta a hipótese de ser seduzido pelas pesquisas que o posicionam bem como candidato à Presidência.
O líder do governo no Senado, Pedro Simon (PMDB-RS), disse que a vitória de Britto ontem não o "afasta totalmente" da condição de "presidenciável". Mas agora, segundo ele, é "mais difícil" imaginar Britto candidato ao Planalto.
Para Simon, Orestes Quércia é um candidato "muito polêmico'. Segundo ele, seria melhor para o PMDB ter "até" o ex-presidente José Sarney como candidato.
"Estamos torcendo para que não seja Quércia", disse Simon, cujo nome foi gritado em coro ontem para ser candidato à Presidência pelos convencionais do PMDB gaúcho. "Meu nome está completamente afastado", declarou.
Simon previu "uma trágica disputa", com um eventual confronto entre Quércia e o governador do Paraná, Roberto Requião. "Que nível de adjetivos teríamos."

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