São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994 |
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Britto é indicado para o governo do RS
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Britto, que já descartava a hipótese de vir a concorrer à Presidência da República -seu nome aparece bem nas pesquisas-, reforçou sua intenção de ser governador. Prometeu, a partir de hoje, iniciar a elaboração do seu plano de governo, visitando os municípios gaúchos. O ex-ministro é adversário do ex-governador Orestes Quércia, que pretende ser o candidato do PMDB ao Planalto. Ribeiro não deve trabalhar pela eleição de Britto, o que racharia o PMDB na campanha. "Se em três anos (duração da campanha pela indicação) não consegui votos para mim, não será em três meses que conseguirei para outro", disse. Em seu discurso de 45 minutos aos convencionais, antes da votação, Britto disse que o PMDB não necessitará de coligação para vencer a eleição ao Palácio Piratini, sede do Executivo estadual. Segundo ele, a convenção peemedebista que deve oficializar definitivamente o seu nome como candidato, daqui a dois meses, estará escolhendo o vitorioso da eleição de outubro. Quercistas A convenção lotou o plenário da Assembléia Legislativa, das 9h até o início da noite. O presidente regional do PMDB, André Forster, calculou o público presente em cerca de 3.000 pessoas. O senador Pedro Simon, líder maior do partido, só compareceu à tarde, para comemorar a vitória de Britto. Integrantes do MR-8 foram responsáveis pelo único momento de acirramento dos ânimos no plenário. Eles estenderam uma faixa com a inscrição "Quércia presidente". Depois de uma negociação com o secretário-geral do partido, Bona Garcia, a faixa foi retirada. Nenhum outro candidato exibia faixa no local. Texto Anterior: Decisão deve favorecer Lula Próximo Texto: PDT ainda não escolheu nome Índice |
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