São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994 |
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Abelhas africanas atacam 15 pessoas em SP
SALIM BURIHAM
Segundo o bombeiro João Carlos Azevedo, de São Sebastião, em sete anos na corporação é a primeira vez que é registrado um ataque de abelhas na região. Azevedo contou que a colméia estava localizada em um terreno na estrada do Cascalho, a 1 km do centro de Boiçucanga e que, por volta das 10h30, as abelhas passaram a atacar os moradoress. Azevedo disse que não sabia o que teria provocado o ataque. Há suspeita de que uma criança teria mexido na colméia e irritado as abelhas. A Polícia Militar e os bombeiros foram chamados pelos moradores. Os bombeiros passaram cerca de cinco horas no bairro tentando localizar a colméia e orietando as pessoas para que evitassem passar próximo ao local. O PAS (Posto de Assistência à Saúde), de Boiçucanga, atendeu seis pessoas, sendo três delas crianças. Uma mulher chegou a desmaiar por causa do ataque das abelhas. Segundo o enfermeiro do PAS João Rodrigues, as vítimas foram medicadas e liberadas em seguida. Rodrigues não quis divulgar o nome das pessoas. Cuidados Segundo o médico Edmur de Moura Silva, 40, da clínica São Camilo, em Caraguatatuba (litoral norte do Estado), em caso de ataque de abelhas deve-se retirar o ferrão e lavar bem o local com água e sabão. Ele recomenda a utilização de pomada antialérgica e antiinflamatória. Os bombeiros iriam utilizar à noite um lança-chamas e roupas especiais para exterminar a colméia. Eles não fizeram a operação durante o dia porque as abelhas estavam espalhadas. Marcelo Luís Pereira da Silva e Maria Aparecida Conceição foram os moradores que acionaram os bombeiros e a PM para combater as abelhas. Texto Anterior: Imigrantes poderá ter mais quatro pedágios Próximo Texto: Billings registra mortandade de peixes Índice |
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