São Paulo, quarta-feira, 9 de março de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Diniz nega ter contribuído para Maluf
MÁRIO SIMAS FILHO
Em seu depoimento, Diniz afirmou que os US$ 40 mil pagos à Paubrasil se referiam a prestação de serviços feitos pela empresa. Segundo ele, a Paubrasil foi contratada para fazer assessoria financeira em uma empresa do grupo em Campinas. Diniz afirmou que nunca houve uma conversa pessoal entre ele e Martins. A PF vai investigar para saber se de fato a Paubrasil fez assessoria financeira para alguma empresa de Diniz. Até o final de março, a PF fará uma acareação entre Diniz e Martins. No ano passado, em depoimento prestado na Procuradoria da República, Martins afirmou que fizera contato pessoal com Diniz para solicitar recursos à campanha de Maluf. "O que o João Carlos disse é mentira", afirmou Diniz. Na lista entregue pelo pianista estão relacionadas mais de 40 empresas, inclusive as maiores empreiteiras do país. Todos os empresários ouvidos na PF confirmaram a versão do pianista e admitiram ter recebido notas fiscais frias da Paubrasil em troca das doações feitas às campanhas malufistas. Em abril, a Procuradoria da República deve fazer as primeiras denúncias no caso Paubrasil. As acusações ainda não foram feitas porque a Procuradoria não recebeu cópia da investigação feita pela Receita Federal. Texto Anterior: PFL decide mudar estratégia de alianças Próximo Texto: STJ vai remeter autos ao Ministério Público Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |