São Paulo, sábado, 12 de março de 1994 |
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Clinton marca Cúpula das Américas para dezembro sem Fidel Castro
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
O único país que não será convidado é Cuba. O Haiti será representado pelo seu presidente no exílio, Jean-Bertrand Aristide. Segundo Clinton, o encontro será de }chefes de governo democraticamente eleitos. Por isso, Fidel Castro não estará presente. A cerimônia em que a conferência foi anunciada, num auditório do Old Executive Building, ao lado da Casa Branca, pareceu mais uma festa política norte-americana do que uma solenidade de política internacional. Clinton fez o possível para capitalizar a escolha de Miami para sediar o evento. O governador da Flórida, Lawton Chiles, comandou ruidosa delegação, que distribuiu aos presentes chapéus e óculos escuros com o nome do Estado. Ele enfrenta difícil reeleição este ano e Clinton, que perdeu na Flórida em 1992, também tenta conquistar a simpatia dos eleitores locais. O vice-presidente Al Gore, autor da idéia da cúpula, disse que a agenda do encontro vai se concentrar em dois temas: democracia e governabilidade e expansão do comércio, investimento e desenvolvimento sustentado. Para a Casa Branca, o principal desafio para as Américas na década de 70 foi o respeito aos direitos humanos, na década de 80, a constituição de governos democráticos e na de 90, a viabilização da democracia como forma de governo eficiente. Texto Anterior: Frei assume Presidência do Chile Próximo Texto: Polônia tem dívida perdoada Índice |
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