São Paulo, domingo, 13 de março de 1994
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Palmeirense guarda 'condomínio corintiano'

DA REPORTAGEM LOCAL

Edifício Macapá, r. Antônio de Macedo, 325, Tatuapé, a três quarteirões do Parque São Jorge. Este é o endereço do "condomínio corintiano", o prédio em que moram quatro jogadores e dois membros da comissão técnica do time. "O Eduardo morava comigo. Agora, ele trouxe a família e se mudou para um outro apartamento", diz o preparador físico Toninho Oliveira, que chegou ao Corinthians no meio do ano passado, trazido pelo técnico Mário Sérgio. Eduardo Amorim é o assistente do técnico Carlos Alberto Silva.
Os jogadores que moram lá são o lateral-esquerdo Elias, que volta hoje à equipe, mais Gralak, Adil, que dividem um apartamento, e Valdo. Hoje na reserva, todos os três já jogaram várias vezes neste Campeonato Paulista.
"Eles pouco ficam aqui. Saem de manhã e quase sempre só voltam no fim da tarde ou já de noite", diz Renato Jorge, 20, um dos três porteiros do edifício. Há três semanas no emprego, Renato é palmeirense e membro da Mancha Verde, a maior e mais fanática torcida do adversário de hoje do Corinthians. "Vou tentar trocar minha folga para ir no jogo."
No contato, com os jogadores corintianos não existe essa animosidade. "A minha relação com eles é só de 'bom dia, boa tarde'. Quando o Taíka tava aqui, a gente trocava umas idéias. No ano passado, o prédio estava mais cheio", conta Eduardo Ziegler, 16, palmeirense que vive no prédio.
Além de Taíka, mais cinco jogadores que disputaram o Brasileiro ficaram no edifício Macapá. Além de Tupãzinho, morador antigo, vieram do Mogi Mirim Rivaldo, Admílson, Válber e Leto.
Desses, Válber foi para o Japão, Admílson para Porto Alegre, Leto voltou para Mogi e Rivaldo, depois que voltou a São Paulo, está morando num hotel quatro estrelas do centro de São Paulo. O que está mais perto é Tupãzinho, que se mudou para o prédio vizinho, no nº 305, o edifício Beyruth.(MD)

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