São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 1994 |
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Ao pé do cadafalso Governador de Pernambuco, Roberto Magalhães (PFL) partiu para uma longa viagem pelo interior. Foi acompanhado de vários políticos e, em cada município, reunia-se com as lideranças locais. Ao longo do caminho, a assessoria do governador ia divulgando para a imprensa relatos das visitas. Os membros da caravana faziam questão de serem mencionados. Tudo ia bem até que um deputado foi chamado de ex-deputado e o erro foi repetido pelas rádios e jornais em todo o Estado. Na volta a Recife, o clima era tenso entre os auxiliares do governador. O deputado "aposentado" reclamava muito. Magalhães mandou chamar o assessor responsável pelo engano. Queria vê-lo imediatamente. Todos na assessoria direta apostavam na demissão do rapaz. Ao chegar, o autor do equívoco apresentou-se ao chefe de gabinete, que tinha cara de poucos amigos. Magalhães recebeu o assessor acompanhado de vários participantes da viagem. Crescia a tensão. O governador olhou fixamente para o "réu" e sentenciou: – Só erra quem trabalha. Vá em paz e continue comigo. Texto Anterior: Justiça deve decidir o rumo do caso Nutrícia Próximo Texto: Caminho difícil; Eu sei; Partido magro; Estado descoberto; Reflexão bucólica; Base descontente; Primeiro voluntário; Reação positiva; Prioridades; Porta-voz Índice |
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