São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994
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Desembargador minimiza denúncia

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Antônio Carlos Amorim, minimizou ainda mais as denúncias que fez a semana passada na Itália, de que dinheiro italiano estaria entrando ilicitamente no Brasil para financiar um partido político. "Pode até não ocorrer", disse. Segundo ele, não existiram denúncias, mas sim comentários ou informações de "uma pessoa séria".
Até o final da tarde de ontem, o desembargador ainda não havia recebido notificações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), da Procuradoria-Geral da República e do Congresso pedindo explicações sobre as denúncias veiculadas pela imprensa. "Mesmo que eu não receba nenhuma notificação eu vou procurar o TSE para esclarecer os fatos", afirmou.
Amorim retornou sábado, dia 12, de uma viagem de uma semana para a Itália a convite dos juízes responsáveis pela chamada "operação mãos limpas". A Folha não conseguiu encontrar Amorim para comentar a decisão da Câmara de processá-lo.

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