São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994 |
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Debate discute Petrobrás
FRANCISCO SANTOS
O modelo é semelhante ao que Lima Netto pretendia que tivesse sido adotado na privatização da CSN e que acabou não sendo implementado. No caso da Petrobrás, o governo financiaria a compra de 20% das ações pelos empregados da empresa, e a Petros compraria 15%. Com esses 35%, as duas partes controlariam a estatal porque haveria um dispositivo legal que impediria qualquer outro grupo de deter mais de 5% do capital da empresa. De acordo com cálculos do diretor Comercial da Petrobrás, Roberto Villa, se a proposta vingasse o governo teria que financiar US$ 10 bilhões para que cada um dos 50 mil empregados da Petrobrás passasse a deter US$ 200 mil em ações. No caso da CSN, Lima Netto queria que além dos 20% dos empregados e dos 15% da CBS (Caixa Beneficente da Siderúrgica), o Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) também comprasse 10%.(FS) Texto Anterior: Regras para a emissão do real serão definidas em nova MP Próximo Texto: Câmara vota cassação na próxima semana Índice |
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