São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994 |
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Festival de Curitiba começa sem estréias
THOMAS TRAUMANN
O festival esteve ameaçado de cancelamento e só foi confirmado no final de fevereiro. O banco Bamerindus, que patrocinou as duas edições anteriores da mostra, desistiu de participar. A decisão foi tomada depois do rompimento da sociedade da empresa que organizou os festivais de 92 e 93. Sem um patrocinador definido, a empresa FTC reduziu os custos do festival de US$ 500 mil para US$ 250 mil. O Bamerindus foi substituído por um patrocínio conjunto da franquia local da lanchonete McDonald's, da rede escolar Positivo e da indústria de perfumes O Boticário. A organização prevê receber US$ 100 mil em bilheteria e US$ 450 mil em permutas. "O fato de o festival sair apesar das dificuldades é uma prova de que ele não pára mais", disse Leandro Knopfholz, 20, um dos sócios da FTC. Ele disse que a maior dificuldade neste festival não foi a falta de dinheiro mas o pouco tempo para confirmar a vinda das peças. O projeto foi executado em dois meses. Até ontem, cerca de sete mil dos 20 mil ingressos tinham sido vendidos. O preço único dos ingressos é de CR$ 6 mil e estão sendo vendidos nos teatros e no estande do festival no shopping Muller. Além de "Vestido de Noiva", os destaques são "Vereda da Salvação", dirigida por Antunes Filho e "UnGlauber", de Gerald Thomas. Três peças serão apresentadas ao ar livre. O festival vai coincidir com as temporadas em Curitiba da "Ópera dos Três Vinténs", "A Viúva Alegre" e "Eduardo 2º" (todos no teatro Guaíra), "Dona Doida" (teatro Avenida) e "O Vampiro e a Polaquinha" (teatro Novelas Curitibanas). Texto Anterior: É preciso deixar que Deus nos ajude Próximo Texto: PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL Índice |
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