São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994
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Pré-candidatos vivem dilema na reta final

Tucanos pressionam FHC, que está indeciso; Maluf quer sair, mas assessores são contra; Requião desafia Quércia
A 15 dias do prazo para definição de quem deixa seus cargos para concorrer à Presidência da República, os partidos vivem um corre-corre de reuniões e troca de telefonemas, em busca de nomes capazes de enfrentar o virtual candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, líder das pesquisas eleitorais.
Dois dos principais pré-candidatos vivem a dúvida de sair na aventura da campanha presidencial ou ficar em seus cargos.
De um lado, o PSDB desencadeia na terça-feira uma série de manifestações para convencer o ministro Fernando Henrique Cardoso a se candidatar. "É a decisão mais difícil da minha vida", diz o ministro. De outro, o prefeito Paulo Maluf, do PPR, marca data para deixar a Prefeitura de São Paulo, mas assessores acham a candidatura de alto risco.
O PFL, que para os malufistas caminha mesmo para fechar aliança com o PSDB, faz exigências para indicar o nome do vice de FHC e ameaça com a candidatura do governador Antônio Carlos Magalhães.
O PMDB antiquercista não consegue convencer o ex-presidente José Sarney a disputar prévia do partido com Orestes Quércia. E o governador Roberto Requião diz que ganha de Quércia na convenção do partido.
Lula, em franca campanha, enfrenta resistências externas –de investidores estrangeiros– e internas –em relação ao programa do partido.

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