São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994
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Tonya é condenada mas escapa da prisão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A patinadora norte-americana Tonya Harding, acusada de ter planejado atentado contra a rival Nancy Kerrigan em janeiro deste ano, foi condenada ontem por um tribunal de Portland (EUA) por ter acobertado os autores do atentado (veja o quadro ao lado).
Tonya, 23, confessou ter escondido da Justiça informações sobre o envolvimento do ex-marido e de pessoas próximas. Ela foi excluída da Federação de Patinação dos EUA, o que significa o fim de sua carreira esportiva. Tonya iria participar do Mundial de Patinação Artística, na próxima semana, em Chiba (Japão). Foi condenada a 500 horas de trabalho comunitário, US$ 160 mil em multas e três anos em liberdade condicional. Ela ainda pode perder o título norte-americano e ter que devolver ao Comitê Olímpico dos EUA tudo o que recebeu, em dinheiro e material esportivo, para competir nos Jogos de Lillehammer.
A confissão fez parte de um acordo com a Justiça que livra Tonya da cadeia. Embora o envolvimento da patinadora não tenha ficado provado, o vice-procurador Norm Frink, encarregado do caso, ressalvou que "há evidências substanciais" da participação dela.
A patinadora admitiu que se encontrara, quatro dias depois do atentado, com Gillooly e o guarda-costas Shawn Eckardt, para combinar o que dizer sobre o caso.

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