São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Título urvizado seria solução
DA REDAÇÃO O economista Joaquim Elói Cirne de Toledo, da FEA-USP, propõe uma solução para que nenhuma das partes de um contrato indexado ao IGP-M, por exemplo, ganhe ou perca na passagem para a nova moeda.Na hipótese de o real ser introduzido dia 1º de junho, nas respectivas datas de "aniversário" em maio as operações receberiam o IGP-M pleno de abril. Em seguida, os cruzeiros reais envolvidos seriam convertidos em URV, conforme permite o parágrafo único do artigo 16 da MP 434. Esta solução, no entender de Elói, neutralizaria perdas e danos. Na prática, seria dada uma correção monetária "pro rata", compensando a alta inflação de maio, sem quebra de contratos. Créditos e débitos seriam corrigidos da mesma forma, nas duas moedas, evitando descasamento de rentabilidade de ativos e custo de passivo. Texto Anterior: Conversão continua polêmica Próximo Texto: Cheque de abril vem indexado Índice |
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