São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Respostas incorretas desestimulam negócios
TELMA FIGUEIREDO
Um exemplo desse caso foi a informação dada por um corretor que vendia apartamentos de dois quatros prontos –onde o interessado deveria pagar uma entrada e o saldo restante através de financiamento do SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Quando perguntado sobre a taxa de juros anual que incidia sobre o valor financiado, ele afirmou ser de 18% ao ano. Um possível comprador poderia desistir do negócio, achando os juros muitos altos. Na realidade, financiamentos do SFH têm taxa de juros anual limitada ao teto de 12% (conforme resolução do Banco Central). A CEF (Caixa Econômica Federal), por exemplo, nesses casos cobra do mutuário juros de 11,36% ao ano. A possibilidade de uso do saldo do FGTS é outra questão que pode ajudar o comprador a se decidir pela compra, mas que nem sempre os corretores sabem informar. "Essa resposta vou ficar te devendo", disse um corretor. E o imóvel que ele vendia tinha valor total inferior a 15 mil UPFs (Unidade Padrão de Financiamento), uma das regras para o saque do fundo. Nesse caso, se o interessado se enquadrasse em outras condições, como ser optante do fundo há pelo menos três anos e estar comprando imóvel para moradia, ele poderia fazer suas contas contando com saldo do FGTS, para no futuro amortizar parte da dívida.(TF) Texto Anterior: Treinamento deficiente prejudica vendas Próximo Texto: Procedimento para inadimplência é polêmico Índice |
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