São Paulo, terça-feira, 22 de março de 1994
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Protesto contra plano terá greves parciais

DA REPORTAGEM LOCAL

Metalúrgicos, bancários, metroviários, motoristas e cobradores de ônibus, petroleiros e professores são algumas das categorias que devem participar amanhã do "Dia Nacional de Greves, Manifestações e Paralisações Parciais", convocado pelas centrais sindicais.
Na maior parte das categorias a paralisação será parcial –de 15 minutos a duas horas– ou haverá apenas rápidas manifestações com leituras de um manifesto contra as perdas salariais provocadas pelo plano econômico do governo. Até ontem apenas os metroviários de São Paulo e o petroleiros de Araucária (PR), Santos e Bahia haviam decidido parar por 24 horas.
Os metalúrgicos das 60 maiores empresas de São Paulo vão fazer manifestações de 15 a 30 minutos. Segundo Paulo Pereira da Silva, vice-presidente do sindicato (filiado à Força Sindical), cerca de 62 mil participarão do protesto. No ABC, o Sindicato dos Metalúrgicos, filiado à CUT, prevê que a Ford vai parar desde a zero hora. Entre 7h e 9h, trabalhadores da Ford, Metal Leve e Mercedes fazem manifestação. Às 9h, operários da Volks realizam assembléia na via Anchieta e pode haver interrupção de trânsito. À tarde, haverá paralisação de fábricas em Diadema e Santo André.
Os bancários definem hoje em plenárias a participação no movimento. Até ontem apenas os funcionários do Banespa haviam decidido parar durante uma hora. Segundo Ricardo Berzoini, presidente do sindicato (filiado à CUT), eles serão seguidos pelo Itaú e BB. Uma assembléia marcada para hoje deve decidir a participação de motoristas e cobradores de ônibus. Eles devem parar entre 0h e 8h.

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