São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 1994
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Juíza determina expulsão e afundamento de navio grego

DA SUCURSAL DO RIO

A juíza Maria Tereza Lobo, da 28.ª Vara da Justiça Federal no Rio, determinou ontem o reboque e o afundamento do navio grego Protoklytos 4.º fora das águas territoriais brasileiras. O navio, com uma carga de 120 mil toneladas de minério de ferro, está avariado desde julho do ano passado na baía de Angra dos Reis, no litoral sul do Estado do Rio.
O navio foi impedido de navegar por uma decisão da juíza Maria Tereza Lobo depois que apresentou rachaduras no casco. Ela considerou que as avarias do Protoklytos 4.º não oferecem condições de segurança para a transferência ou transporte da carga. Segundo ela, há riscos de desastres ecológicos na baía de Angra causados pela contaminação da água pelo minério de ferro.
Pela decisão de ontem, a empresa norueguesa Det Norske Veritas, responsável pela navegabilidade do barco, tem prazo de dois dias para provar que a operação de reboque do Protoklytos 4.º das águas brasileiras não trará riscos ambientais.

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