São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 1994
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Passageiro corre atrás dos bons preços

DA REPORTAGEM LOCAL

O brasileiro responde bem às promoções. As linhas das centrais de reservas das companhias aéreas internacionais andam congestionadas. "A reserva nunca trabalhou tanto, atende 700 telefonemas por dia, está perdendo os cabelos", afirma Norberto Jochmann, vice-presidente da Junta dos Representantes das Companhias Internacionais no Brasil (Jurcaib) e diretor para o Brasil da Lufthansa.
Segundo ele, o que levou as empresas européias a baixarem violetamente os preços foi uma promoção da Air France com a American Express em 20 de fevereiro. Pelo valor de um bilhete (US$ 1.239), o passageiro levava dois. A cota se esgotou em poucas horas. Para Jochmann, ficou provado que há um mercado sensível ao preço. Walter Teixeira, gerente de marketing para estabelecimentos da Amex, confirma: "Houve uma demanda de passageiros que nunca tinham ido à Europa."
A política mais agressiva das companhias também se deve à regulamentação tarifária, que estabeleceu limites para descontos, feita pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) em 93. Só que a briga pelo passageiro é tamanha que as próprias empresas vão além desses limites."Hoje todas oferecem descontos entre 20% e 35% a mais do que o DAC permite", diz Jochmann.(Simone Galib)

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