São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994 |
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"Mas Hargreaves, com um simples ato da mesa (diretora da Câmara) eu poderia ter revisto esse reajuste"
DO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO (Do deputado Inocêncio Oliveira, presidente da Câmara, em telefonema a Henrique Hargreaves)"O Itamar está muito envolvido, ou deixando-se envolver pelos militares. Assim, eu tô fora" (De Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda) "Não negocio, não negocio e não negocio. Eles (os ministros do STF) precisam reconhecer que erraram" "A partir do momento que o presidente assumiu a nossa posição, ficamos tranquilos e confiantes de que ele não vai ceder" (Do general Romildo Canhim, secretário de Administração Pública) "Se Deus limitou a inteligência, porque não limitou também a burrice?" (De Paulo Brossard, ministro do STF, sobre a intransigência de Itamar) "Ele (Itamar) está querendo criar um fato que apague da memória do brasileiro outro episódio recente em que foi flagrado em situação constrangedora" (De Francisco Rezek, ministro do Supremo Tribunal Federal, referindo-se ao flagrante do sambódromo, quando as lentes expuseram Itamar ao lado da modelo sem calcinha) "O que vale mais, US$ 270 milhões ou a democracia?" (De Augusto Marzagão) "Quem assenta no lombo de um tigre, acaba no seu ventre" (De Carlos Mario Velloso, ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a aproximação entre Itamar e os militares) "É hora de encontrarmos uma saída" (Do ministro do Exército, Zenildo de Lucena) Texto Anterior: A CRISE ENTRE OS PODERES Próximo Texto: Em defesa de São Paulo Índice |
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