São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994
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Vale tudo; Lá maior; Reservas de capital; Com ressalva; Cara quebrada; Em editorial; Questões reais

Vale tudo
A Arisco e a Cica –que controlam 70% do mercado de derivados de tomates– estão distribuindo aos supermercados tabelas de preços de empresas dos dois grupos na Argentina.
É para comparação com os preços praticados no Brasil.

Lá maior
Os preços da Cica e da Arisco no Brasil, em URV, estão mais baixos do que os similares em dólar na Argentina.

Reservas de capital
Como tem disponibilidade de reservas, o Banco Itaú vai adquirir ações de sua própria emissão para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento.

Com ressalva
Apesar de a empresa haver reduzido o prejuízo em 1993, o balanço da Perdigão Agroindustrial traz ressalva dos auditores sobre os "prejuízos acumulados e o excesso de passivo circulante sobre o ativo circulante em valores significativos".

Cara quebrada
Abram Szajman diz que a transição para uma moeda forte vai ser difícil.
"É hora de o comerciante voltar à velha prática de barganhar no momento da compra. Quem comprar mal vai quebrar a cara", diz.

Em editorial
O desgaste de Itamar levou a Câmara Americana de Comércio a fazer recomendações a um presidente da República.

Questões reais
O boletim UpDate diz que "declarações presidenciais de cunho populista sobre controle de preços como 'punição para os empresários maus' servem apenas para acirrar os ânimos e desviar a atenção pública das questões reais".

Retórica útil
A Câmara americana diz que "o governo está deslizando para a cômoda retórica de culpar o empresariado pela alta dos preços".
"Não há competição no setor público, os preços dos serviços públicos têm subido além da inflação e foram aumentados novamente na introdução da URV", diz.

Nossos bancos
Decreto de Fleury autoriza o uso, a título precário, de dependências desocupadas de imóveis de órgãos públicos para instalar unidades do Banespa e da Nossa Caixa.

Sem personalismos
Adauto Ponte, da Abifa, diz que foi a Brasília terça-feira para exigir reformas institucionais e não para apoiar FHC.
"Sem as reformas, o plano é um estelionato eleitoral", diz.

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