São Paulo, sexta-feira, 1 de abril de 1994
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Centrais se mostram frustradas com Barelli

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora tenham opiniões divergentes quanto às perspectivas após a saída de Walter Barelli do Ministério do Trabalho, as centrais sindicais são unânimes em atestar frustração com sua passagem passagem pelo governo.
"Antes de assumir, tivemos uma reunião em que ele garantiu que só aceitava o ministério porque teria condições de interferir na vida econômica do país. Mas muitas vezes sabíamos das medidas antes do Barelli", afirma Gilberto Pereira, secretário-geral da CGT (Central Geral dos Trabalhadores).
Gilberto Carneiro, da executiva nacional da CUT, resume que Barelli "deixou a desejar, poderia ter avançado mais". A saída do ministro não ameaça a meta de chegar a um salário mínimo de US$ 100 até o final do governo Itamar, uma das bandeiras de Barelli. "As eleições, as ambições eleitorais, podem até facilitar que se chegue a esse valor", afirma.
Paulo Pereira da Silva, diretor da Força Sindical, entende que a saída de Barelli é "ruim porque vai atrasar a implantação no país do contrato coletivo de trabalho".

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