São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994 |
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Philips e TCE ganham em desempenho das japonesas
ANDRÉ LAHOZ MENDONÇA DE BARROS
Os números são claros. O faturamento da TCE cresceu 10% no ano passado. Seu resultado líquido (incluído custos financeiros) passou de cerca de US$ 300 milhões negativos para US$ 170 milhões, ainda negativos. Em 95, a empresa espera obter o equilíbrio. A Philips teve uma evolução ainda mais impressionante de seu resultado líquido: passou de US$ 252 milhões negativos para apenas US$ 38 milhões negativos. As empresas japonesas tiveram resultados positivos, mas pioraram em relação a 92. A Sony teve um resultado 25% menor em 93 enquanto a Matsushita piorou 54%. As duas européias ainda estão no vermelho em decorrência dos juros de suas dívidas. Somente a TCE, quarta maior empresa de produtos eletrônicos populares do mundo, líder na venda de TVs nos EUA e 2ª na Europa, tem uma dívida de cerca de US$ 1,8 bilhão. Segundo o presidente da TCE, Alain Prestat, embora as japonesas tenham uma saúde financeira melhor, "a grande novidade é que a ofensiva tecnológica mudou de lado". A TCE, estatal francesa na lista das "privatizáveis", tem um grande projeto de produção de TVs digitais para o grande público. Ele permitirá a obtenção de imagens e sons muito mais perfeitos, comparáveis à de um aparelho de CD. Além disso, espera-se que o usuário possa assistir, via satélite, a mais de 150 canais diferentes. O preço do aparelho completo será em torno de US$ 700. Ele deve estar nas lojas norte-americanas ainda no primeiro semestre. (André Lahoz Mendonça de Barros) Texto Anterior: Jurado diz que combaterá lobby no Festival de Cannes Próximo Texto: Aposentadoria mínima é de CR$ 60.322 neste mês Índice |
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