São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994 |
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Festival reúne sete bandas em Limeira
ANTONINA LEMOS
Os punks do interior também marcaram presença. Tinha gente de Araras, Cordeirópolis e Leme. Eles garantiram que o "movimento" é forte naquelas cidades. "Existe muito punk em Leme, só que a burguesia não nos dá espaço, não temos o menor espaço", diz Dani, 16, da banda "Território Kaos". Mesmo sem espaço, a menina costuma correr atrás e organizar shows beneficentes em sua cidade, onde os ingressos são quilos de alimentos. Lobinho, 17, de Araras, conta que, por falta de lojas de discos em sua cidade, acaba sabendo das novidades através de fanzines. Ele não acha que a revolta punk é privilégio dos "urbanóides". "As coisas são iguais. Você não precisa morar em uma cidade grande para ver injustiças." Texto Anterior: Punks de SP mantêm "movimento" vivo Próximo Texto: Visual radical deixa de ser o mais importante Índice |
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